ESCOLA: E. E. PROF JOÃO
PEDRO DO NASCIMENTO
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DISCIPLINA: Geografia
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SÉRIE: 7º Ano
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PROFESSOR: Loren Evelyn
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CONTEÚDO: Brasil – fluxos econômicos
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HORAS/AULA: 8
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PERÍODO: DATA DE ENVIO: 7/7
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DATA DE ENTREGA: 21/7
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OBJETIVO
DA AULA: Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais
na formação socioeconômica e territorial e discutir os conflitos e as tensões
históricas e contemporâneas no Brasil, em especial no Estado de São Paulo.
JUSTIFICATIVA:
É de extrema importância analisar a dinâmica das atividades
econômicas no período colonial para a compreensão da formação territorial do
Brasil e estabelecimento das fronteiras e dispersão populacional.
Neste roteiro daremos sequência aos nossos estudos do caderno do
aluno, desenvolva o roteiro com bastante atenção. Em caso de dúvida, contacte
seu professor para maiores esclarecimentos. Não esqueça de enviar uma foto,
para registro da sua atividade! Bons estudos!!!
Atividade 1 – Leia o texto de apoio a seguir, anotando e
pesquisando o significado das palavras desconhecidas:
Os ciclos econômicos do Brasil
Os ciclos
econômicos são as atividades econômicas que foram desenvolvidas no país em
diversos momentos. Confira abaixo os principais ciclos econômicos.
Ciclo do Pau-Brasil
Cultivado
durante o período pré-colonial (1500-1530), o ciclo do pau-brasil foi o
primeiro a despontar no país, desde a chegada dos portugueses.
Na
época, eles buscavam metais preciosos nas terras descobertas. No entanto,
começaram a perceber a importância dessa planta nativa da Mata Atlântica
utilizada para o tingimento de tecidos e com grande valor no mercado europeu.
Diante
disso, eles começaram a negociar com os índios utilizando o escambo, ou seja,
em troca do corte e do transporte da madeira, os portugueses lhes ofereciam
objetos e armas desconhecidas pelos índios. Mais tarde, escravizaram os índios
para enriquecer ainda mais.
Entretanto,
a madeira que fora demasiadamente explorada começou a apresentar sinais de
extinção. Além disso, o açúcar já possuía grande valor no mercado europeu.
Assim,
foi o fim do ciclo do pau-brasil para dar início ao ciclo da cana, que já era
cultivada por eles em outras regiões do mundo.
Ciclo da Cana-de-Açúcar
O
ciclo da cana-de-açúcar foi o segundo ciclo econômico desenvolvido durante o
Brasil colonial. Era um produto valorizado no mercado europeu e os portugueses
já plantavam a cana em outros locais e, portanto, possuíam técnicas de plantio.
Nesse
período, já era utilizada a mão-de obra escrava africana, posto que os índios
foram acometidos por diversas doenças e, os que sobreviviam a essa exploração,
tentavam fugir. Como conheciam bem melhor o território, os portugueses tinham
dificuldade de encontrá-los.
Foi
assim, que começou o tráfico negreiro e o transporte dos escravos africanos. O
açúcar nesse momento, foi o principal produto de exportação. As principais
características do ciclo da cana são:
·
Monocultura
·
Latifúndios
·
Uso
de mão-de-obra-escrava
·
Voltado
para o mercado externo
Ciclo do Ouro
O
ciclo do ouro ou da mineração começa no final do século XVII quando os
portugueses encontram diversas jazidas do mineral. Isso ocorreu, sobretudo, na
região do estado de Minas Gerais, atingindo seu auge no século XVIII.
Além
de Minas, as jazidas de ouro foram encontradas também nos estados de Goiás e do
Mato Grosso.
Trata-se
de um período de auge da economia colonial. Os portugueses, que já sofriam com
a concorrência mundial do açúcar, passaram a investir na extração do minério
por acreditar na estabilidade econômica.
Esse
“boom” econômico gerou riquezas para a metrópole que enviava todo o ouro para a
Europa. Nessa fase, houve também um aumento considerável da população no país.
O ciclo do ouro termina em fins do século XVIII pelo esgotamento das minas no
país.
A Inconfidência
Mineira (1792) foi um dos importantes movimentos que
ocorrera na época do Ciclo do Ouro, que tinha como objetivo principal a libertação
da colônia.
Ciclo do Algodão
Com
o esgotamento das minas de ouro no país, o algodão (chamado de "ouro
branco") passa a ser um dos principais produtos de exportação a partir do
século XVIII e início do XIX.
Com
o advento da Revolução
Industrial na Inglaterra e a necessidade de obter
matéria prima para a indústria têxtil, o algodão passou a ter um papel
preponderante na economia do país.
Essa
fase é chamada de “Renascimento Agrícola” uma vez muitos produtos tropicais
começam a ser cultivados simultaneamente pelo país, com o intuito de suprir o
mercado externo europeu.
Um
dos fatores determinantes foi o crescimento da população europeia nesse período
e, consequentemente, o aumento do consumo de produtos tropicais.
Ciclo do Café
O
café (também chamado de “ouro negro") foi um dos principais produtos de
exportação quando chegaram as primeiras mudas da planta no país. Isso aconteceu
em meados do século XVIII, e esse período teve seu auge no século XIX.
O
oeste paulista e a região do Vale do Paraíba, foram os principais locais de
cultivo, visto o solo favorável presente: a terra roxa.
Esse
período econômico tem início com o declínio das exportações de cana-de-açúcar.
Ainda que o trabalho escravo tenha sido utilizado no início do cultivo do café,
muitos imigrantes sobretudo os italianos, chegaram ao país para trabalharem nas
lavouras (no sistema de monocultura).
No
final do século XIX, o Brasil chegou a exportar mais de 50% do produto para
consumo mundial.
Ciclo da Borracha
Nesse
período, o látex foi o principal produto de exportação, que era utilizado para
a produção de borracha.
Esse
ciclo econômico foi desenvolvido na região norte do país principalmente nas
cidades de Manaus (Amazonas), Porto Velho (Rondônia) e Belém (Pará).
Abrangeu
o período entre os anos de 1890 e 1920, sendo dividido em duas fases: de 1879 e
1912 (primeiro ciclo da borracha), e entre 1942 e 1945 (segundo ciclo da
borracha).
Na
primeira fase, o principal impulso para a produção desse produto, extraído da
seringueira, foi o advento da Revolução Industrial Inglesa, que exigia mais
matéria-prima para a fabricação de produtos. Nesse período, cerca de 40% de
toda a exportação brasileira era proveniente da Amazônia.
Ciclo das drogas do sertão
As
chamadas Drogas do Sertão poderiam muito bem ser denominadas
de “as pepitas de ouro da Amazônia”. Este espaço foi, e ainda hoje
permanece, como uma das principais regiões de extração de recursos naturais
para o beneficiamento do mercado nacional e, especialmente, internacional.
Nesse sentido, é importante não se limitar apenas a Amazônia Brasileira.
Os
europeus encontraram abundante mão de obra indígena e inúmeros gêneros naturais
para injetar no mercado europeu. Cacau selvagem,
canela do mato, cravo, salsaparrilha, castanha-do-pará (hoje, Castanha do
Brasil), piaçava, sementes oleaginosas
(andiroba,
copaíba, etc.), gengibre (mangarataia), puxuri, baunilha, tinta de urucum, anil,
madeiras diversas.
Ciclo da pecuária
A pecuária no
Brasil teve vários ciclos econômicos em regiões distintas, como o
Sertão Nordestino, os campos sulinos, o Pantanal, Roraima, Marajó, Goiás e
Triângulo mineiro. A pecuária chegou ao Brasil no século XVI, na
época das capitanias hereditárias, por Tomé de Sousa, encontrando
condições favoráveis ao seu desenvolvimento.
Atividade
2 - A economia pré-colonial baseou-se na extração e comércio do Pau-Brasil.
Entre os séculos XVI a XIX, o Brasil foi marcado por ciclos econômicos que
influenciaram a formação da sociedade brasileira e as transformações espaciais.
Preencha o quadro a seguir, disponível no caderno do aluno pág. 21, 22 e 23,
com as principais características dos seguintes ciclos econômicos:
Atividade 3 – Leia os textos a seguir disponíveis no caderno do
aluno pág. 24 e 25, e responda as seguintes questões:
Questões:
a)
No período colonial onde estava localizada a capital brasileira?
Para onde foi transferida de acordo com o texto?
b)
Quais atividades se desenvolveram a partir da pecuária?
c) Qual atividade predominante na
região norte no período colonial observando o mapa?
d) Qual atividade aconteceu nos
estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo?
Quais ciclos econômicos foram citados no texto?