quarta-feira, 26 de agosto de 2020

História- A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL NA AMÉRICA PORTUGUESA- 17/08/2020

ESCOLA: E. E. PROF JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO
DISCIPLINA: História
SÉRIE 7ºano Ensino Fundamental l
PROFESSOR: Jocelia Camargo
CONTEÚDO: A DIVERSIDADE
ÉTNICO-RACIAL NA AMÉRICA PORTUGUESA
HORAS/AULA: 04
PERÍODO: DATA DE ENVIO: 17/08/2020
DATA DE ENTREGA:21 /08/2020

OBJETIVO DA AULA: Análise de documentos históricos e nas dinâmicas da sociedade do período colonial com a sua “atitude historiadora”a formação histórica geografia do território da América portuguesa,considerando a diversidade


Nº aulas
ATIVIDADE 1: O QUE É PRA FAZER?
.



02







18/08


Assistir a aula pela TV ou centro de mídias, fazendo uma análise do tema apresentado, de acordo com a disciplina da aula, registrando no caderno o título da aula do dia


ATIVIDADE 1

. Leia a fonte e responda em seu caderno:
FONTE 1 - “Eu quisera antes dizê-lo em pessoa a Vossa Alteza que escrevê-lo, porque tão perigosa está a costa que não sei esta carta que fim haverá [...]. Já não há navio que ouse aparecer, porque a muitos tem cometido a alguns tomados.
...] Se Vossa Majestade não vêm o mais rapidamente possivelmente em nosso socorro das capitanias da costa, não somente perderemos nossas vidas e bens materiais, mas Vossa Majestade perderá também todo o país”.
Carta de Capitão Luís de Góioís, 1548.
Fonte: Carta Luís de Góioís, 1548. Memória.bn. disponível em: <http://memoria.bn.br/pdf/094536/
per094536_1937_00035.pdf>. Acesso em 4 fev.2020.

a) Quem escreveu a fonte 1? Para quem? Quando?
b) Qual a solicitação feita pelo capitão ao rei?
c) Em qual contexto o fragmento foi escrito?

ATIVIDADE 2

Leia as fontes e responda às questões em seu caderno:
Fonte 1
Engenho dos Erasmos inaugura espetáculo tecnológico.
A atração consiste na projeção de imagens de
aspectos históricos das Ruínas Engenho São Jorge dos
Erasmos. Fonte: Jornal da USP. Disponível em: <https://
jornal.usp.br/institucional/aviso-de-pauta/engenho-
-dos-erasmos-reconstroi-historia-de-500-anos-em-
-espetaculo-tecnologico/>. Acesso em: 10 jan.2020.

Fonte2

Cultivo da Mandioca. Von Martius. (1823-1831)
Domínio Público/Acervo Arquivo Nacional. Disponível
em <https://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Cultivo_da_Mandioca_AN.tif>. Acesso
em 04 abr. 2020.
Colonização
É recorrente a menção, nos aspectos econômicos do início do período colonial brasileiro, ao pau brasil (produto que deu nome ao nosso país), e ao açúcar, cuja exploração ocorreu principalmente na região costeira do Brasil. Porém, há outro elemento explorado que necessitou da mão de obra escrava: a mandioca. Sua produção era voltada para o mercado interno, constituindo a base da alimentação dos trabalhadores dos engenhos. Na imagem acima observa-se uma reprodução de uma plantação de mandioca do século XIX, elaborada por dois cientistas alemães, Von Spix e Von  Martius, que estiveram no Brasil, e na outra imagem é possível observar, atualmente, as ruínas do Engenho dos Erasmos, patrimônio histórico localizado na cidade de Santos/SP e um dos primeiros engenhos a ser construídos na Capitania de São Vicente.
Fonte: Elaborado Especialmente para o Material de Apoio Currículo Paulista.

a) Pesquise as características e a forma de produção dos produtos destacados em negrito no texto (pau-brasil, açúcar e mandioca).
b) De acordo com o texto, o pau-brasil inspirou o nome do nosso país. Além de Brasil, foram atribuídas e/ou propostas outras denominações para o país? Quais?

ATIVIDADE 3
Vamos analisar fontes históricas e responda às questões no seu caderno.

Fonte 1
“Um dia, na véspera do dia de São Francisco, se queixou um feitor do Engenho dos Erasmos em São Vicente que não tinha vida sem uma gota de vinho, e que havia mais de um ano que não vinha navio do reino, e que tão logo acabasse o pouco vinho que tinha, logo morreria. Respondeu-lhe o Padre comdesdém: Não se desgaste porque o dia de São Francisco ainda não é passado.
E, no dia de São Francisco, chegou um navio do reino, que viera endereçado ao feitor. Todos os que estavam no Engenho notaram a coincidência e disseram que o Padre tinha o espírito de Deus nos atos de sua vida e de seus costumes, pois conforme outras coisas que já o haviam visto dizer e fazer, sempre eram verdadeiras, razão pela qual tinha a reputação de santidade e essa era reconhecida por todas as pessoas que conheciam suas ações”.
Cartas Inéditas do Padre José de Anchieta, copiadas do Archivo da Companhia de Jesus. in MELLO, José Alexandre Teixeira de. Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro. 1900. vol. XIX, p. 31. Disponivel em:
<https://digital.bbm.usp.br/bitstream/bbm/4683/1/000600_COMPLETO.pdf>. Acesso em: 3 fev.2020.

Fonte 2
“Os índios Tupi, como os Tupinambá, empregavam práticas agrícolas tradicionais. Diante das necessidades da nascente cultura da cana-de-açúcar, implantada para acelerar o desenvolvimento econômico do território brasileiro, os colonos começaram a adotar o uso da mão-de-obra indígena escrava (Schwartz, 1988). Houve o declínio do escambo, pois as exigências cada vez maiores tanto dos índios como dos portugueses
saturaram e inviabilizaram esse mercado. Por outro lado, colonos e exploradores, precisavam cada vez mais do braço indígena para tocar os engenhos de cana-de-açúcar. Entretanto, não notaram que entre os índios do litoral do nordeste cabiam às mulheres os trabalhos de agricultura. Os índios, ao serem escravizados e
levados para os engenhos, não suportavam o trabalho e, sempre que podiam, fugiam dos canaviais”.
A Presença Indígena na Formação do Brasil / João Pacheco de Oliveira e Carlos Augusto da Rocha Freire –Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu
Nacional, 2006.p.39. Disponível em:<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me004372.pdf>.
Acesso em: 04 jan.2020
a) Qual o nome do autor da fonte 1? Para que servia esse tipo de documento?
b) Por que o feitor do Engenho, na fonte 1, deveria esperar a chegada do vinho em um navio do reino (Portugal)? Por que o vinho não poderia ser produzido no Brasil?
c) Na fonte 1, a que local se refere a fonte? Que atividade econômica ocorria ali? O que era produzido no engenho? Justifique.
d) Sobre a fonte 2, quem escreveu e em que ano?
e) De acordo com a fonte 2, os colonos e exploradores tentaram subjugar qual grupo étnico?
f) Analisando a fonte 2, qual o argumento apresentado pelo autor para justificar as fugas dos escravizados? Você concorda com esta justificativa?
g) Elabore um lapbook sobre as sociedades indígenas Tupi e Tupinambá, comparando informações, argumentos e pontos de vista explicitados nos diferentes tipos de fontes.
Relembrando: Lapbook é um “mini livro”, em formato de pasta, que pode ser em cartolina, papéis coloridos ou folhas de caderno. O importante é que deve conter desenhos, figuras ou atividades pesquisadas.

ATIVIDADE 4
Pesquise e responda em seu caderno as questões abaixo.

Olinda, então a urbe mais rica do Brasil Colônia, foi saqueada e destruída pelos holandeses, que escolheram o Recife
como a capital da Nova Holanda. O mapa de Nicolaes Visscher mostra o cerco a Olinda e Recife em 1630. Disponíve em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Invas%C3%B5es_holandesas_no_Brasil#/media/Ficheiro:Nicolaes_Visscher_-_Pharnambuci_(Pernambuco,_Brazil).jpg>. Acesso em 21 jan. 2020.
a) Durante a União Ibérica, o Brasil foi atacado por diversos países europeus. Qual era o motivo destas invasões? Por quê?
b) Qual a região do Brasil que foi atacada? Qual era o grande interesse dos invasores? Como o Conde Maurício de Nassau conquistou a simpatia dos senhores de engenho do nordeste?
c) Quem lutou para expulsar os invasores do Brasil?




Centro de mídias, TV cultura.

Figuras de Linguagem
Comparação ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por, como tal qual, assim como, que nem .

E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque)

Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado..

Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)


Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo.

Ele comprou dois dentes de alho para colocar na comida.

O pé da mesa estava quebrado.

Não sente no braço do sofá.

Metonímia: é o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento.

A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)

O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno)

O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio = repórteres).

Antonomásia: É a figura que designa uma pessoa por uma característica, feito ou fato que a tornou notória.

A cidade eterna (em vez de Roma)

Sinestesia: Trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos sensoriais.

Um doce abraço ele recebeu da irmã. (sensação gustativa e sensação tátil)

Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.

Os jardins têm vida e morte.

Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante.

Ele sempre faltava com a verdade (= mentia)

Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

Estou morrendo de sede!

Não vejo você há séculos!

Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados características próprias dos seres humanos.

O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.

Estou cego, mas agora consigo ver.


Perífrase: é uma expressão que designa um ser por meio de alguma de suas características ou atributos.

O ouro negro foi o grande assunto do século. (= petróleo)

Apóstrofe: é a interpelação enfática de pessoas ou seres personificados.

Senhor Deus dos desgraçados!/ Dizei-me vós, Senhor Deus!” (Castro Alves)

Ironia: é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa.

Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.

Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.

Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando...Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito”. (Guimarães Rosa)

Assonância: consiste na repetição ordenada de mesmos sons vocálicos.

O que o vago e incógnito desejo/de ser eu mesmo de meu ser me deu”. (Fernando Pessoa)

Paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.

Conhecer as manhas e as manhãs/ O sabor das massas e das maçãs”. (Almir Sater e Renato Teixeira)

Onomatopeia: consiste na criação de uma palavra para imitar sons e ruídos. É uma figura que procura imitar os ruídos e não apenas sugeri-los.

Chega de blá-blá-blá-blá!

Pleonasmo: é uma redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.

E rir meu riso e derramar meu pranto.... ” (Vinicius de Moraes)

Assíndeto: é a supressão de um conectivo entre elementos coordenados “Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino.” (Cecília Meireles)
Acordei, levantei, comi, saí, trabalhei, voltei.

Polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período. “...e planta, e colhe, e mata, e vive, e morre...” (Clarice Lispector)
Anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Isso ocorre, geralmente, porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.

Eu, que me chamava de amor e minha esperança de amor.


Aquela mina de ouro, ela não ia deixar que outras espertas botassem as mãos.” (Camilo Castelo Branco)


1. Leia¹ o texto explicativo e responda ao que se pede:

Símbolo Universal de Acessibilidade da
Organização das Nações Unidas (ONU)
Desenhado pela Unidade de Desenho Gráfico do Departamento de Informação Pública das Nações Unidas, em Nova York, a pedido da Divisão de Reuniões e Publicações do Departamento de Assembleia Geral e Gestão de Conferências das Nações Unidas. Inclui a acessibilidade à informação, serviços, tecnologias de
comunicação, bem como o acesso físico. O logotipo simboliza a esperança e a igualdade de acesso para todos. Ele foi revisto e selecionado pelos Grupos Focais sobre Acessibilidade, trabalhando com a Força-Tarefa Internacional sobre acessibilidade no Secretariado das Nações Unidas. O grupo é composto por organizações da sociedade civil eminentes, incluindo as organizações das pessoas com deficiência, tais como o Disability Alliance International, Rehabilitation International, Leonard Cheshire Internacional, Human Rights Watch, entre outros. Esta figura humana universal com os braços abertos simboliza inclusão para as pessoas de todos os níveis, em todos os lugares.








-O símbolo criado pela ONU pode ser considerado uma metonímia? 2-Leia o poema de Manuel Bandeira² e responda ao que se pede:

O BICHO
VI ONTEM UM BICHO
NA IMUNDÍCIE DO PÁTIO
CATANDO COMIDA ENTRE OS DETRITOS. QUANDO ACHAVA ALGUMA COISA
NÃO EXAMINAVA NEM CHEIRAVA:
ENGOLIA COM VORACIDADE. O BICHO NÃO ERA UM CÃO NÃO ERA UM GATO,
NÃO ERA UM RATO.
O BICHO, MEU DEUS! ERA UM HOMEM

a.   Nas primeiras estrofes do poema, o poeta descreve a presença de um bicho. Que bicho é esse?

b.   A revelação sobre o bicho causa qual efeito no poeta/observador? Comprove com elementos do texto

c.   O poema foi publicado em 1947. Ele ainda é um poema atual? Por quê?

3. Leia o poema³ de Manuel Bandeira:


ANDORINHA
ANDORINHA LÁ FORA ESTÁ DIZENDO:
— PASSEI O DIA À TOA, À TOA!
ANDORINHA, ANDORINHA, MINHA CANTIGA É MAIS TRISTE! PASSEI A VIDA À TOA, À TOA.

O poema apresenta uma figura de linguagem, a personificação: quando características/habilidades de seres humanos são desempenhadas por outros seres, no caso, a andorinha tem fala. Compare os versos: “Passei o dia à toa, à toa” e “Passei a vida à toa, à toa”. O que eles revelam sobre a vida desses seres?

4)   Classifique as figuras de linguagem das frases abaixo:

a)   Estou sentindo dor na batata da perna.

b)   Os poemas são pássaros que chegam.

c)   “Quando te vi passar fiquei paralisado
Tremi até o chão como um terremoto no Japão [...]”

d)   Se não fosse pelo atalho levaria um século para chegar.

e)   “Quando eu cerrar os olhos moribundos / tu chorarás por mim um pranto saudoso.”

f)   Amo caldo de cana. Já tomei três copos.

g)   Com o dinheiro compraria dez cabeças de gado.

h)   Minha vida é o vento, sempre em movimento.

i)   Percebi que seu amigo não se prende muito aos bons modos.

j)   “Mas dentro de mim (...) o coração grita – Mentira!”

k)   Vou pra Jonas Esticado no Parque do Povo. Bora?!

l)   Foi reprovada de novo? Parabéns para você!

m)   Meu Deus! Estou sem WI-FI! Vou morrer!

n)   Comprei duas cabeças de cebola.

o)   Meu coração me diz que não estou sozinho.

p)   Você já leu Paulo Coelho?

q)   Você é claridade na minha escuridão.

r)   Notei que sua amiga não é muito chegada à gentileza.

s)   De que adianta eu ser durão e o coração ser vulnerável?


t)   Dia e noite para mim são a mesma coisa sem você.

u)   Quanto mais eu pago, mais a minha dívida aumenta com esse banco.

v)   As costas das cadeiras da escola são muito duras.

w)   Seus olhos me dizem tudo que eu quero ouvir.

x)   Ela chorou um mar de lágrimas.

y)   Sou alérgica a gatos.

z)   Aquele rapaz é desprovido de beleza.


5- A seguir, estão dispostas várias sentenças que constituem metáforas: uma figura de linguagem que descreve um objeto ou uma qualidade de uma maneira não literal, e ajuda a explicar uma ideia geral sobre algo ou alguém. Escolha 4 frases e faça ilustrações que representem o que elas expressam.

1.   A casa deles era uma prisão.
2.   Seu irmão é um monstro!
3.   Você é um palhaço!
4.   A vida dela é um conto de fadas.
5.   Seu coração é feito de pedra!
6.   Sua amiga é uma cobra!
7.   Meu relacionamento é um campo de batalha!
8.   Meu pai é uma fera.